29 de janeiro de 2018

Rosa & Túmulo - Diana Peterfreund



Autor: Diana Peterfreund 
Título Original: Secret Society Girl
Editora: Galera Record
Número de páginas: 398
Avaliação: 3/5
Sinopse: “Amy, editora do jornal literário da universidade, tinha certeza que seria convocada para a sociedade secreta Pena & Tinta, que lhe traria alguns contatos, mas não muito glamour ou comprometimento. Mas tudo muda quando ela é convocada para a Rosa & Túmulo, a sociedade mais poderosa da universidade e cercada de segredos. Lá, a história é outra...”
Rosa & Túmulo é o primeiro livro da série Sociedade Secreta. Os livros de Diana Peterfreund passaram batidos aqui no Brasil por muitos anos, até começarem a ganhar destaque de cinco anos para cá. Nele, nós acompanhamos a vida de Amy, uma estudante do terceiro ano da Universidade de Eli que está ansiosa para ser chamada para uma Sociedade Secreta (uma tradição em faculdades como essa).
"Por meio desta, eu confesso:
Toda rosa tem seus espinhos."
Amy almeja entrar para a Pena & Tinta, já que é lá onde todas as editoras de revistas da Universidade vão parar e é de lá que conseguem contatos para seus futuros empregos em jornais, revistas, etc. Porém nem sempre conseguimos o que desejamos e com Amy é exatamente a mesma coisa. A jovem recebe a convocação de outra sociedade secreta, uma bem mais sigilosa que até então era composta apenas por homens inteligentes, ricos e poderosos: a Rosa & Túmulo.
"Por meio desta, eu confesso:
e assim, eu cometi perjúrio."
A partir daí, acompanhamos sua entrada na Rosa & Túmulo e na revolta e no rebuliço que isso gera entre os membros da sociedade. Pela resistência da maior parte dos membros mais antigos, Amy e a outras novatas terão que provar ser dignas de terem sido escolhidas para a Rosa & Túmulo. A jovem, mesmo não tendo sido por escolha própria, agora precisa lutar pelo seu direito de estar na Rosa & Túmulo.

Apesar a premissa ser bem interessante, o livro perde muita qualidade graças a protagonista que em diversos momentos é extremamente imatura e por vezes é fútil. É impossível não perder a paciência com as crises de besteira dela. Diana Peterfreund tentou torna-la engraçacinha mas isso simplesmente não me desceu. No geral, o enredo é bom. É diferente ver o submundo das sociedades secretas, como elas funcionam e como algumas são retrógradas em pleno século 21. Mas para mim, pecou demais no quesito protagonista. 

26 de janeiro de 2018

Os Diários + Os Arquivos do Semideus


Para todos os amantes da mitologia grega, Rick Riordan foi uma luz no fim do túnel quando lançou Percy Jackson e Os Olimpianos. Suas obras conquistaram uma legião de fãs com as hilárias confusões de Percy, arrecadando continuações desse universo em Os Heróis do Olimpo e As Provações de Apolo, crossovers com As Crônicas dos Kane e uma pequena ponta na saga de Magnus Chase. O sucesso foi tanto que para alimentar ainda mais a fome dos fãs, tio Rick (como é carinhosamente chamado pelos fãs) ele lançou dois acompanhamentos da série: Os Diários do Semideus e Os Arquivos do Semideus. E é sobre eles, a Dica Literária dessa sexta!

22 de janeiro de 2018

As Vantagens de Ser Invisível - Stephen Chbosky



Autor: Stephen Chbosky
Título Original: The Perks of Being a Wallflower
Editora: Rocco
Número de páginas: 224
Avaliação: 4,5/5
Sinopse: “Cartas mais íntimas que um diário, estranhamente únicas, hilárias e devastadoras - são apenas através delas que Charlie compartilha todo o seu mundinho com o leitor. Enveredando pelo universo dos primeiros encontros, dramas familiares, novos amigos, sexo, drogas e daquela música perfeita que nos faz sentir infinito, o roteirista Stephen Chbosky lança luz sobre o amadurecimento no ambiente da escola, um local por vezes opressor e sinônimo de ameaça. Uma leitura que deixa visível os problemas e crises próprios da juventude.”
Em As Vantagens de Ser Invisível, somos apresentados a Charlie, um tímido garoto de 15 anos que acaba de perder seu melhor amigo e está entrando no maior pesadelo de todos para muitos: o ensino médio. Charlie escreve cartas íntimas para o chamado “querido amigo”, que no caso, podemos dizer que somos nós leitores. Dessa maneira, conhecemos suas frustrações em lidar com o suicídio de seu melhor amigo, suas primeiras experiencias com bebida, o relacionamento com sua família e principalmente, sua amizade com Sam e Patrick e tantos outros fatos.

“Nós aceitamos o amor que achamos que merecemos.”
Charlie possui problemas em se relacionar com as pessoas, mas tudo muda quando conhece Sam e Patrick. Com o rolar dos acontecimentos, percebemos o amadurecimento de Charlie como ser humano. Nós rimos, choramos e compreendemos o que ele passa, mesmo que não tenha acontecido conosco nada do que estão nas páginas de suas cartas. As Vantagens de Ser Invisível é um livro doce, assim como Charlie, que possui o poder de tocar seu coração e aquece-lo como nunca havia imaginado antes. De maneira geral, esse é o tipo de livro que te faz pensar sobre tudo – sobre sua vida, seu cotidiano, sobre quem você é e como quer seguir daqui para frente. Só não ganha nota 5 pelo seu desfecho, que acabou deixando algumas lacunas a serem preenchidas.
Em 2012, foi adaptado para o cinema com um elenco de peso: Logan Lerman encarnou Charlie, Emma Watson adaptou Sam e Ezra Miller adaptou Patrick, além de Nina Dobrev como Candance, Paul Rudd como Bill, Mae Whitman como Mary Elizabeth, entre outros. Com fortes atuações, os atores conseguiram transmitir seus personagens com clareza e diversão. Alguns pontos talvez tenham ficado confusos para aqueles que assistiram somente ao filme, mas cabe a cada um considerar os detalhes.

19 de janeiro de 2018

Capitão América - Tempo Esgotado

Poucos devem saber (ou não), mas sou complemente apaixonada pelo Capitão América. E não, para aquelas que estão pensando que o motivo é pela beleza do ator que o interpreta (Chris Evans), estão muito enganadas. É claro que eu acho o Evans uma belezura de pessoa, mas não é só por isso que amo o Capitão. Tudo que o Steve representa como pessoa é o real fato de eu ser louca por ele. Capitão América é de uma época em que a liberdade de muitos civis foi tirada, ele viveu a guerra mundial e é a liberdade, o correto a se fazer que ele busca mais do que tudo. Claro que a criação do personagem veio por uma jogada de marketing na época da guerra e uma de suas principais tarefas era esbanjar o patriotismo americano. De lá pra cá, o personagem largou de lado muitas das suas características iniciais e mas se mantem como um símbolo da liberdade seja ela qual for.
Sem mais delongas, vamos ao que interessa, a Dica Literária dessa sexta: a hq Capitão América – Tempo Esgotado.